Chernobil

Acidente Nuclear de Chernobil

O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobyl (originalmente chamada Vladimir Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido.

Grandes áreas da Ucrânia, Belarus e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas. Cerca de 60% de radioatividade caiu em terra na Belarus.
O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto. Os agora separados países de Rússia, Ucrânia e Belarus têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobyl. É difícil dizer com precisão o número de mortos causados pelos eventos de Chernobyl, pelas mortes esperadas de câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da ONU de 2005 atribui 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e 9 crianças com câncer de tireóide – e estima que cerca de 4000 pessoas morrerão de doenças relacionadas ao acidente. O Greenpeace, entre outros, contesta as conclusões do estudo.

A instalação
A usina de Chernobyl está situada nas proximidades de Pripyat, Ucrânia, 18 km ao noroeste da cidade de Chernobyl, 16 km da fronteira com Belarus e cerca de 110 km ao norte de Kiev. A usina era composta por quatro reatores, cada um capaz de produzir 1 GW de energia elétrica (3.2 gigawatts de energia térmica). Em conjunto, os quatro reatores produziam cerca de 10% da energia elétrica utilizada pela Ucrânia na época do acidente. A construção da instalação começou na década de 1970, com o reator "1" instalado em 1977, seguido pelos reatores "2" (1978), "3" (1981) e "4" (1983). Dois outros reatores, "5" e "6", também capazes de produzir 1 GW cada, estavam em construção na época do acidente.
As quatro instalações eram projetadas com um tipo de reator chamado RBMK-1000.

O acidente
Sábado, 26 de abril de 1986, à 1:23:58 da manhã, hora local, o quarto reator da usina de Chernobyl - conhecido como Chernobyl 4 - sofreu uma violenta explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões sucessivas e um derretimento nuclear.

Causas
Há duas teorias oficiais conflitivas sobre a causa do acidente. A primeira foi publicada em agosto de 1986 e efetivamente colocou culpa exclusivamente nos operadores da usina. A segunda teoria foi publicada em 1991 e atribuiu o acidente a defeitos no projeto do reator RBMK, especificamente nas hastes de controle. As duas versões foram fortemente apoiadas por diferentes grupos, inclusive os projetistas dos reatores, pessoal da usina de Chernobyl e o governo. Alguns especialistas independentes acreditam que nenhuma das teorias estava satisfatoriamente correta.

Outro importante fator que contribuiu para o acidente foi o fato que os operadores não estavam informados sobre certos problemas do reator. De acordo com um deles, Anatoli Dyatlov, o projetista sabia que o reator era perigoso em algumas condições, mas intencionalmente omitiu esta informação. A gerência da instalação era em grande parte composta de pessoal não qualificado em reatores tipo RBMK. O diretor, V.P. Bryukhanov, possuía experiência e treinamento em usina termo-elétrica a carvão. Seu engenheiro chefe, Nikolai Fomin, também veio de uma usina convencional. O próprio Anatoli Dyatlov, ex-engenheiro chefe dos reatores 3 e 4, somente tinha alguma experiência com pequenos reatores nucleares.

Em particular:

* O reator tinha um Coeficiente de Vazio positivo perigosamente alto. Dito de forma simples, isto significa que se bolhas de vapor se formam na água de resfriamento, a reação nuclear se acelera, levando à supervelocidade se não houver intervenção. Pior, com carga baixa, este Coeficiente de Vazio não era compensado por outros fatores, os quais tornavam o reator instável e perigoso. Que o reator fosse perigoso a baixa carga não era de fácil percepção nem de conhecimento dos operadores.
* Um defeito mais significante do reator era o projeto das hastes de controle. Num reator nuclear, hastes de controle são inseridas no reator para diminuir a reação. Entretanto, no projeto do reator RBMK, as extensões das hastes de controle eram parcialmente ocas. Quando as hastes de controle eram inseridas, pelos primeiros segundos, o resfriador (água) era distribuído pelas partes ocas das hastes. Uma vez que o resfriador (água) é um absorvedor de nêutrons, a potência do reator na realidade sobe. Este comportamento também não é de fácil percepção e não era de conhecimento dos operadores.
* Os operadores foram descuidados e violaram procedimentos, parcialmente, porque eles ignoravam os defeitos de projeto do reator. Também muitos procedimentos irregulares contribuíram para causar o acidente. Um deles foi a comunicação ineficiente entre os escritórios de segurança e os operadores encarregados do experimento conduzido naquela noite.

É importante notar que os operadores desligaram muitos dos sistemas de proteção do reator o que era proibido pelos guias técnicos publicados, a menos que houvesse mau funcionamento. De acordo com o relatório da Comissão do Governo, publicado em agosto de 1986, os operadores removeram pelo menos 204 hastes de controle do núcleo do reator (de um total de 211 deste modelo de reator). O mesmo guia, citado acima, proibia a operação do RBMK-1000 com menos de 15 hastes dentro da zona do núcleo.

Eventos
Dia 25 de abril de 1986, o reator da Unidade 4 estava programado para ser desligado para manutenção de rotina. Foi decidido usar esta oportunidade para testar a capacidade do gerador do reator para gerar suficiente energia para manter os sistemas de segurança do reator (em particular, as bombas de água) no caso de perda do suprimento externo de energia. Reatores como o de Chernobyl têm um par de geradores disel disponível como reserva, mas eles não são ativados instantaneamente - o reator é portanto usado para dar partida à turbina. A certo ponto a turbina seria desconectada do reator e deixada a girar sob a força de sua inércia rotacional e o objetivo do teste era determinar se as turbinas, na sua fase de queda de rotação poderiam alimentar as bombas enquanto o gerador estivesse sendo ligado. O teste foi realizado com sucesso previamente em outra unidade, com as medidas de proteção ativas e o resultado foi negativo, isto é, as turbinas não geravam suficiente energia, na fase de queda de rotação, para alimentar as bombas, mas melhorias adicionais foram feitas nas turbinas o que levou à necessidade de repetir os testes.

A potência de saída do reator 4 devia ser reduzida de sua capacidade nominal de 3,2 GW para 700 MW a fim de realizar o teste com baixa potência, mais segura. Porém, devido à demora em começar a experiência, os operadores do reator reduziram a geração muito rapidamente e a saída real foi de somente 30 MW. Como resultado, a concentração de nêutron absorvendo o produto da fissão, xenon-135, aumentou (este produto é tipicamente consumido num reator em baixa carga). Embora a escala de queda de potência estivesse próxima ao máximo permitido pelos regulamentos de segurança, a gerência dos operadores decidiu não desligar o reator e continuar o teste. Além disso, foi decidido reduzir a duração do experimento e aumentar a potência para apenas 200 MW. A fim de superar a absorção de nêutrons do excesso de xenon-135, as hastes de controle foram puxadas para fora do reator mais rapidamente que o permitido pelos regulamentos de segurança. Como parte do experimento, à 01:05 de 26 de abril, as bombas que foram alimentadas pelo gerador da turbina foram ligadas; o fluxo de água gerado por essa ação excedeu o especificado pelos regulamentos de segurança. O fluxo de água aumentou à 01:19 h. Uma vez que a água também absorve nêutrons, este adicional incremento no fluxo de água requeria a remoção manual das hastes de controle, produzindo uma condição de operação altamente instável e perigosa.

À 01:23 h, o teste começou. A situação instável do reator não era percebida, de nenhuma maneira, no painel de controle e não parece que algum dos operadores estivesse totalmente consciente do perigo. A energia para as bombas de água foi cortada e como as turbinas foram conduzidas pela inércia rotacional do gerador da turbina, o fluxo de água diminuiu. A turbina foi desconectada do reator aumentando o nível de vapor no núcleo do reator. À medida que o líquido resfriador aquecia, bolsas de vapor se formavam nas linhas de resfriamento. O projeto peculiar do reator moderado à grafite, RBMK, em Chernobyl tem um grande Coeficiente de Vazio positivo, o que significa que a potência do reator aumenta rapidamente na ausência da absorção de nêutrons da água, e nesse caso, a operação do reator torna-se progressivamente menos estável e mais perigosa.

À 01:23 os operadores pressionaram o botão AZ-5 (Defesa Rápida de Emergência 5) que ordenou uma inserção total de todas as hastes de controle, incluindo as hastes de controle manual que previamente haviam sido retiradas sem cautela. Não está claro se isso foi feito como medida de emergência, ou como uma simples método de rotina para desligar totalmente o reator após a conclusão do experimento (o reator estava programado para ser desligado para manutenção de rotina). É usualmente sugerido que a parada total foi ordenada como resposta à inesperada subida rápida de potência. Por outro lado Anatoly Syatlov, engenheiro chefe da usina Nuclear de Chernobyl na época do acidente, escreveu em seu livro: "Antes das 01:23, os sistemas do controle central... não registravam nenhuma mudança de parâmetros que pudessem justificar a parada total. A Comissão...juntou e analisou grande quantidade de material e declarou em seu relatório que falhou em determinar a razão pela qual a parada total foi ordenada. Não havia necessidade de procurar pela razão. O reator simplesmente foi desligado após a conclusão do experimento."

Devido à baixa velocidade do mecanismo de inserção das hastes de controle (20 segundos para completar), as partes ocas das hastes e o deslocamento temporário do resfriador, a parada total provocou o aumento da velocidade da reação. O aumento da energia de saída causou a deformação dos canais das hastes de controle. As hastes travaram após serem inseridas somente a um terço do caminho e foram portanto incapazes de conter a reação. Por volta de 1:23:47 o reator pulou para cerca de 30GW, dez vezes a potência nominal de saída. As hastes de combustível começaram a derreter e a pressão de vapor rapidamente aumentou causando uma grande explosão de vapor, deslocando e destruindo a cobertura do reator, rompendo os tubos de resfriamento e então abrindo um buraco no teto.

Para reduzir custos, e devido a seu grande tamanho, o reator foi construído com somente contenção parcial. Isto permitiu que os contaminantes radioativos escapassem para a atmosfera depois que a explosão de vapor queimou os vasos de pressão primários. Depois que parte do teto explodiu, a entrada de oxigênio - combinada com a temperatura extremamente alta do combustível do reator e da grafite moderadora - produziu um incêndio da grafite. Este incêndio contribuiu para espalhar o material radioativo e contaminar as áreas vizinhas.

Há alguma controvérsia sobre a exata seqüência de eventos após 1:22:30 (hora local) devido a inconsistências entre declaração das testemunhas e os registros da central. A versão mais comumente aceita é descrita a seguir. De acordo a esta teoria, a primeira explosão aconteceu aproximadamente à 1:23:47, sete segundos após o operador ordenar a parada total. É algumas vezes afirmado que a explosão aconteceu antes ou imediatamente em seguida à parada total (esta é a versão do Comitê Soviético que estudou o acidente). Esta distinção é importante porque, se o reator tornou-se crítico vários segundos após a ordem de parada total, esta falha seria atribuída ao projeto das hastes de controle, enquanto a explosão simultânea à ordem de parada total seria atribuída à ação dos operadores. De fato, um fraco evento sísmico foi registrado na área de Chernobyl à 1:23:39. Este evento poderia ter sido causado pela explosão ou poderia ser coincidente. A situação é complicada pelo fato de que o botão de parada total foi pressionado mais de uma vez, e a pessoa que o pressionou morreu duas semanas após o acidente, em conseqüêcia da ação da radiação.

Seqüência do Evento

* 26 de abril de 1986.
Acidente no reator 4, da Central Elétrica Nuclear de Chernoby. Acontece à noite, entre 25 e 26 de abril de 1986, durante um teste. A equipe operacional planejou testar se as turbinas poderiam produzir energia suficiente para manter as bombas do liquido de refrigeração funcionando, no caso de uma perda de potência, até que o gerador de emergência, à diesel, fosse ativado. Para prevenir o bom andamento do teste do reator, foram desligados os sistemas de segurança.
Para o teste, o reator teve que ter sua capacidade operacional reduzida para 25%.
Este procedimento não saiu de acordo com planejado. Por razões desconhecidas, o nível de potência de reator caiu para menos de 1% e por isso a potência teve que ser aumentada. Mas 30 segundos depois do começo do teste, houve um aumento de potência repentina e inesperada. O sistema de segurança do reator, que deveria ter parado a reação de cadeia, falhou.
Dentro de frações de segundo o nível de potência e temperatura subiram em demasia. O reator ficou descontrolado. Houve uma explosão violenta. A cobertura de proteção, de 1000 toneladas, não resistiu. A temperatura de mais de 2000°C, derreteu as hastes de controle. A grafite que cobria o reator pegou fogo. Material radiativo começou a ser lançado na atmosfera.
* de 26 de abril até 4 de maio de 1986 - a maior parte da radiação é emitida nos primeiros dez dias. Inicialmente há predominância de ventos norte e noroeste. No final de abril o vento muda para sul e sudeste. As chuvas locais freqüentes fazem com que a radiação seja distribuída local e regionalmente.
* de 27 abril a 5 de maio de1986 - aproximadamente 1800 helicópteros jogam cerca de 5000 toneladas de material extintor, como areia e chumbo, sobre o reator que ainda queima.
* 27 de abril 1986 - os habitantes de Pripyat são evacuados.
* 28 de abril 1986, 23:00 h - um laboratório de pesquisas nucleares da Dinamarca anuncia que a ocorrência do acidente nuclear em Chernobil.
* 29 de abril de 1986 - o acidente nuclear de Chernobil é divulgado como notícia pela primeira vez, na Alemanha.
* até 5 de maio 1986 - durante os 10 dias após o acidente, 130 mil pessoas são evacuadas.
* 6 de maio de 1986 - cessa a emissão radiativa.
* de 15 a 16 de maio e 1986 - novos focos de incêndio e emissão radiativa.
* 23 de maio de 1986 - o governo soviético ordena a distribuição de solução de iodo à população.
* Novembro de 1986 - o "sarcófago" que abriga o reator foi concluído. O "sarcófago" destina-se a absorver a adiação e conter o combustível remanescente. O "sarcófago" é considerado uma medida provisória. Foi construído para durar de 20 a 30 anos e seu maior problema é a falta de estabilidade. Como foi construído às pressas há um risco de ferrugem nas vigas.
* 1989 - o governo russo embarga a construção dos reatores 5 e 6 da usina.
* 12 de dezembro de 2000 - depois de várias negociações internacionais a usina de Chernobil é desativada.

Enquanto isso no BRASIL


Por Deivid Cezario Teixeira

· Assim como em outros países, no Brasil, o trabalho com elementos nucleares também já causou fatalidades. Porém diferente dos acidentes ocorridos em Usinas Nucleares, o Césio-137 (como é conhecido), foi uma catástrofe ocorrida fora de uma usina nuclear, e por total desconhecimento por parte de seus causadores.

· No dia 13 de setembro de 1987, na cidade de Goiânia, em Goiás, dois catadores de lixo encontraram uma máquina em um instituto de radioterapia que por hora encontrava-se abandonado. Neste aparelho estava acoplada uma cápsula que continha elemento radioativo (cloreto de césio-137) e que fora levado por estes dois catadores a fim de vender a maquina que era composta de metal e lhes renderiam dinheiro na venda em um ferro velho.

· Quando barganhado no ferro velho e depois de aberto pelo dono, o mesmo encontrou um pó branco, parecido ao sal de cozinha, que quando no escuro, brilhava numa cor azulada. Maravilhado com este fenômeno que o mesmo denominou como “sobrenatural”, levou o pó para casa e chamou os conhecidos para que pudessem ver o elemento que havia encontrado e que não se assemelhava em nada com o que conheciam.

· Algumas horas depois, muitas das pessoas que foram expostas a esta radiação apresentaram sintomas como vômito, diarréia e tonturas. Sem saber por que estavam passando mal, foram ao hospital onde os médicos diagnosticavam como uma virose e receitavam remédios para a mesma. Porém a esposa do dono do ferro velho, ao ver sua filha muito doente resolveu colher uma amostra do pó que seu marido encontrara na máquina e levou à vigilância sanitária da cidade.

· Com isso e após muitas pesquisas, foi diagnosticado que se tratava de um problema nuclear e que as pessoas que foram contaminadas necessitavam urgentemente serem tratadas. As primeiras medidas foram isolar as pessoas e seus pertences e fornecer a população, uma substancia que supostamente eliminaria a radiação no organismo, processo o qual se daria através da urina e fezes. Quanto aos objetos e roupas, todos foram altamente lavados para que retirassem boa parte da radiação.

· Algum tempo depois algumas pessoas vieram a óbito, devido a não ter suportado a radiação liberada pelo material. Todas as roupas, objetos e pertences dos moradores infectados foram isolados em barris e containeres que poderão ser abertos somente daqui a 180 anos, devido ao receio de contaminação. Após o incidente cerca de 600 pessoas morreram, e até hoje, boa parte da população ainda necessita de tratamento para manter-se estável. As pessoas que foram contaminadas reclamam da ausência do governo e do ministério público, que não fornece suporte, remédio e tratamentos para os infectados, porém em contraponto o governo afirma subsidiar a medicação necessária, porem alega que toda a doença que as pessoas adquirem posteriormente, está interligada ao acidente do Césio-137.

FOTOS CHERNOBIL HOJE







































FONTE: wikipedia e outros

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Isaac Asimov



Impossível comentar de ficção científica sem citar Asimov. E não é pelos seus livros que viraram grandes produções de Hollywood (Eu, Robô e o Homem Bicentenário, por exemplo), mas pela ampla visão do futuro e senso tecnológico apurado.
Isaak Judah Ozimov (1920 - 1992) nasceu em Petrovichi, na Rússia. Era doutor em filosofia, mestre em bioquímica e parte integrante da tríade dos melhores Autores de ficção científica da história, ao lado de Arthur C. Clarke e Robert Heinlein. Escreveu 463 Obras, mas se somarmos artigos, desenhos e coleções editadas, este número passa de 500! É o unico autor que que tem obras em todas as categorias do sistema de classificação Dewey, usado em grande parte das bibliotecas do mundo.
Foi  responsável por popularizar o termo "Robô" para designar os autômatos em seus livros. Teve a inspiração quando leu R.U.R, peça teatral do filósofo Checo Karel Capek, história onde autômatos  humanóides com capacidade de substituir o homem nos trabalhos, são denominados robotas (escravos, em checo). Foi também o criador das famosas Leis da Robótica:


- 1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inacção, permitir que um ser humano sofra algum mal.
- 2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
- 3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

A obra "Trilogia Fundação" (Fundação, Fundação e Império e Segunda Fundação) foi considerada a melhor série de ficção científica de todos os tempos, recebendo o renomado Prêmio Hugo de 1966. Foi premiado também em 1963, 1973 (Os próprios deuses), 1977 (O homem bicentenário) e 1983 (Os limites da Fundação)
Em 81, foi dado seu nome à um asteróide, o 5020 Asimov. Também teve uma cratera em Marte agraciada com o seu nome.

Não deixem de ler as preciosas obras deste autor magnífico que estava muito á frente de seu tempo! Prova disso é este video com o próprio Asimov prevendo, em (pasmem!) 1988, o assombroso impacto da Internet na vida do homem:


Retirado do site: http://www.calibre12blog.blogspot.com/2010/09/isaac-asimov.html





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Diploma pode ser apresentado após posse em cargo

Diploma pode ser apresentado após posse em cargo


A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve sentença de Primeiro Grau que reconheceu o direito de uma candidata aprovada em concurso público para o cargo de assistente social do Município de Bom Jesus do Araguaia (983km a nordeste de Cuiabá) a tomar posse, mesmo tendo como pendência temporária a apresentação do diploma de conclusão do curso exigido para a função. A candidata aprovada demonstrou, em Juízo, ter solicitado devidamente o documento à instituição de ensino na qual estudou, porém não o recebeu em tempo hábil.








A decisão de indeferir o Agravo de Instrumento nº 44304/2010, interposto pela prefeitura do município, foi unânime entre as desembargadoras Clarice Claudino da Silva (relatora), Maria Helena Gargaglione Póvoas (segunda vogal) e a juíza substituta de Segundo Grau Marilsen Andrade Addario (primeira vogal). De acordo com a decisão da câmara julgadora, a candidata poderá tomar posse no cargo, mas deverá apresentar o diploma no prazo de 120 dias, além de fazer o seu registro no conselho profissional competente, sob pena de a medida perder a eficácia caso não cumprida.







Conforme os autos, após ser aprovada no certame e conseqüentemente convocada, a candidata solicitou à municipalidade a prorrogação do prazo para apresentar o documento, uma vez que a faculdade estaria protelando a liberação. O pedido, no entanto, foi negado. A Prefeitura de Bom Jesus do Araguaia argumentou, em contrapartida, que os candidatos aprovados foram convocados para tomar posse e apresentar a documentação exigida no prazo improrrogável de 30 dias, o que não foi cumprido pela agravada. Afirmou ainda que a candidata não estaria habilitada a exercer a profissão, pois o Conselho Regional de Serviço Social encaminhara ofício informando que a mesma não possuía registro naquele órgão.







A postulante ao cargo se formou e participou da cerimônia de colação de grau em 17 de dezembro de 2009, tendo solicitado a expedição do diploma em fevereiro de 2010. Todavia, o corpo administrativo da universidade teria retardado a expedição do diploma. Ao analisar os autos, a relatora ponderou que é inegável o fato de que a aprovação em concurso público depende do preenchimento dos requisitos exigidos no instrumento convocatório, tendo em vista que o edital é a lei do concurso, devendo o candidato a ele se submeter de forma incondicional.







No entanto, segundo o entendimento da magistrada, ainda que o edital crie norma genérica e abstrata válida a todos, é preciso analisar os princípios aplicáveis e encontrar solução que espelhe a igualdade fática reclamada na ação inicial. Afinal, a agravada demonstrou ter concluído regularmente o curso de Serviço Social no segundo semestre de 2009. “Impedir a agravada de tomar posse ante a ausência da apresentação do diploma e por não ter registro no órgão competente (que depende do diploma para ser procedido), seria excesso de formalismo, aliado ao fato de que a situação não ocorreu por sua negligência. Ao contrário, tomou ela todas as medidas possíveis a fim de que fosse expedido em tempo hábil o referido documento, o que só não ocorreu porque a universidade retardou a entrega, pelo fato de estar situada no Estado do Tocantins e ter recebido o requerimento pelo correio somente em março de 2010”, considerou a desembargadora.







Quanto ao registro, a candidata já apresentou nos autos o recibo de pagamento da taxa de sua inscrição no Conselho Regional de Serviço Social. Dessa forma, conforme o voto da relatora, deve ser levado em conta o princípio da razoabilidade e também a excepcionalidade do caso, uma vez que a impossibilidade na entrega de documento se deu por motivos alheios à sua vontade.

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leis

As leis mais estranhas do mundo

Estava fuçando o mundão vasto da internet para entender melhor como funcionam as leis francesas, mas não tem jeito, por mais que eu tente levar minhas pesquisas a sério, acabo sempre encontrando futilidades mais interessantes. Você sabia que na França é proibido morrer, a menos que você ja tenha comprado um lote no cemitério? Que batizar um porco com o nome de Napoleão, da cadeia e que é ilegal tirar fotos de policiais ou de carros de policia, mesmo se eles aparecerem apenas no fundo? Aposto que não sabia! Dai vem passar as férias em Paris e empolgado para fotografar tudo o que vê pela frente, acaba clicando o guardinha e pronto, vai preso sem nem saber porque!

Pensando em você, querido leitor que vive sassaricando pelo mundo, fiz um apanhado das leis mais estranhas do planeta. Por mais absurdas que possam ser as brasileiras, exitem outras piores por ai, olha so:

1 - No Libano, os homens podem ter relações sexuais com animais, mas apenas do sexo feminino. Transou com macho, é pena de morte.

2 - Em Israel, é proibido enfiar o dedo no nariz aos sabados.

3 - Em Londres, Inglaterra, é terminantemente proibido morrer no Parlamento. Quem o fizer, sera preso.

4 - Também em Londres, uma mulher gravida tem o direito de se aliviar em publico, seja aonde for. Inclusive, se ela pedir, no capacete de um policial.

5 - Ja em Liverpool, é permitido vendedoras fazerem topless, desde que a loja venda peixes tropicais.

6 - Na Indonésia, a pena para a masturbação é a decaptação.

7 - Em Cali, Colômbia, uma mulher so pode ter a primeira relação sexual com o seu marido, se a sua mãe estiver presente para testemunhar o fato.

8 - Em Romboch, na Virginia, é proibido transar com as luzes acesas. Também vem de la a lei que inspira o Brasil: a corrupção é ilegal, menos para os politicos, que podem ser tão corruptos quanto quiserem.

9 - Em Vermont, as mulheres casadas precisam de uma autorização dos maridos, por escrito, para usar dentes falsos.

10 - Ja em Hong Kong, as mulheres são mais poderosas. Uma que tenha sido traida, pode legalmente matar o seu marido adultero, desde que seja com as mãos.

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O sonho de todo Brasileiro

ARGUMENTO PARA DISPENSA DO SERVIÇO MILITAR:

Prezado Oficial, Militar,
Venho por intermédio desta pedir a minha dispensa do serviço militar.
A razão para isto bastante complexa e tentarei explicar em detalhes.

Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão.
Meu pai é viúvo e eu solteiro. No andar de baixo, moram uma viúva e
sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão.
O rádio e a televisão fizeram com que nossas famílias ficassem mais próximas.
Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela.
Meu pai se apaixonou pela filha e também se casou com esta.
Neste momento, começou a confusão.

A filha da minha esposa, a qual casou com o meu pai, é agora a minha madrasta.
Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha
filha (enteada).
Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez
é sua sogra.
A minha esposa ganhou recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta.

Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão.
A jovem esposa do meu pai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou
sendo o meu irmão.
Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de
minha filha (enteada).
Eu sou, como marido de sua avó, seu avô. Portanto sou o avô de meu irmão.

Mas como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou
o avô de mim mesmo!!! Portanto, Senhor Oficial, eu peço dispensa do
serviço militar baseado no fato de que a lei não permite que avô, pai
e filho sirvam ao mesmo tempo.

Se o Senhor tiver qualquer dúvida releia o texto várias vezes (ou
tente desenhar um gráfico) para constatar que o meu argumento
realmente verdadeiro e correto.

Ass. Avô, pai e filho.

Conclusão: O Rapaz foi dispensado
.



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A-ha

A-Ha – 25: The Very Best Of A-Ha (2010)

 Na quase completa escassez de boas musicas no mercado achei interessante resgatar algumas musicas que fizeram e fazem sucesso simplesmente por serem boas, divirtan-se

a-ha é uma banda norueguesa de synthpop formada pelo vocalista Morten Harket, o guitarrista Paul Waaktaar-Savoy e o tecladista Magne Furuholmen.
Após formarem o grupo em 1982, saíram da Noruega rumo a Londres com o objetivo de fazer uma carreira no mundo da música. A origem do nome a-ha surgiu após Mags ter lido este termo num caderno de anotações de músicas e outras composições de Paul. O "a-ha" vem da exclamação "aha!!", no sentido de surpresa ou algo novo; Mags sugeriu este nome para a banda, e Paul gostou da idéia, a medida que eles queriam um nome de fácil memorização e que mais se aproximasse do som da língua norueguesa. Depois de pesquisarem dicionários em várias línguas, o grupo descobriu que 'a-ha' era uma forma internacional de expressar reconhecimento, com conotações positivas. Era uma palavra fácil e pouco utilizada.
Suas canções de maior sucesso são "Take On Me", "The Sun Always Shines On TV", "Hunting High And Low", "Stay On These Roads", "You Are The One" e "Crying In The Rain".


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Einsteim e Bohr

O primeiro debate Einstein-Bohr
por Osvaldo Pessoa Jr.
Em outubro de 1927, realizou-se em Bruxelas o 5º Congresso de Física do Instituto Solvay, e o assunto principal era a nascente Mecânica Quântica. Nesse momento, começava a se consolidar a chamada “interpretação ortodoxa” ou “de Copenhague”, centrada na concepção de complementaridade de Niels Bohr (ver o texto “O Yin-Yag da Complementaridade” - clique aqui) e no princípio de incerteza, formulado por Werner Heisenberg (ver o texto “O Princípio de Incerteza” - clique aqui).

Nesta conferência, estava presente o maior físico da época, Albert Einstein. A foto oficial do evento inclui 19 Prêmios Nobel (obtidos antes e depois do congresso):



Einstein estava insatisfeito com a interpretação de Bohr e Heisenberg. Segundo estes, o princípio de incerteza proibia que uma partícula tivesse, ao mesmo tempo, valores exatos de posição e velocidade; e o princípio de complementaridade proibia que, em um fenômeno ondulatório – como o experimento da dupla fenda, que vimos nos textos “A Primeira Lição de Física Quântica” - clique aqui - e “Interpretando o Experimento da Dupla Fenda” – (clique aqui), pudesse-se afirmar que o “quantum” detectado seguira uma trajetória bem definida, passando por uma fenda bem determinada.

Refresquemos nossa memória com relação a esse problema. Na figura abaixo, representa-se a detecção de um único quantum no ponto R. O quantum aparece como um ponto na tela (lembremos que o acúmulo de milhares desses pontos forma o padrão de interferência esboçado do lado direito da figura), e isso sugere que o quantum corresponda a uma partícula, que segue uma trajetória bem definida. Mas por qual fenda teria passado essa partícula?



Bohr afirmava que esta pergunta não tinha resposta. Neste fenômeno ondulatório (ou seja, que exibe franjas de interferência), não faria sentido atribuir trajetória ao quantum detectado. Não se trata de uma questão de ignorância: não é que o quantum passa por uma das fendas e nós nunca saberemos por qual fenda ele passou. É mais do que isso! Na propagação, o quantum não se comporta como partícula! Ele passa por ambas as fendas!

No Congresso de 1927, onde Bohr apresentou uma palestra sobre sua concepção, Einstein buscou uma maneira de refutar seu amigo. Sua idéia, basicamente, era colocar detectores após as fendas para medir a trajetória dos quanta. No entanto, a interação do detector com o objeto quântico provocaria um razoável distúrbio neste objeto, e o padrão de interferência desapareceria. Determinaríamos a trajetória, mas perderíamos o típico padrão de ondas, o que estaria de acordo com o princípio de complementaridade (o “fenômeno” seria corpuscular). Assim, o que Einstein teria que fazer era bolar uma maneira de determinar a trajetória sem perder o padrão de interferência: com isso refutaria Bohr!

Certa tarde, Einstein apareceu com uma idéia genial (ver foto abaixo, tirada no Congresso). Olhando para a figura acima, suponha que o quantum descreva uma trajetória bem definida, passando pela fenda de cima. Este quantum iria ricochetear no anteparo contendo as fendas, antes de se dirigir para a tela detectora. Ora, se ele ricocheteia, ele deve transferir “momento” para o anteparo. Por exemplo, se jogo uma bola de tênis em uma porta entreaberta, esta porta irá se mover, pois há transferência de momento (e de energia) da bola para a porta.
A idéia de Einstein então era a seguinte: após o quantum chegar na tela detectora, bastaria analisar se o anteparo recebeu um impulso “para cima” ou “para baixo” (em relação à orientação da figura). Esta medição não provocaria um distúrbio no quantum, mas nos daria a informação necessária para determinar por qual fenda ele passou! A interpretação de Bohr estaria assim refutada!

Bohr passou boa parte da noite em claro, pensando no desafio do seu rival. Na manhã seguinte, apareceu sorridente, com uma resposta! A chave de sua resposta era que o anteparo (onde ficam as fendas) deveria estar sujeito ao princípio de incerteza. Se este anteparo fosse suspenso em molas, de forma a que se pudesse medir sua velocidade (para cima ou para baixo) após a passagem do quantum, então, pelo princípio de incerteza, sua posição não seria bem determinada (o princípio de incerteza diz que se a velocidade é bem definida e exata, a posição terá que ser mal definida; ou vice-versa). Ou seja, não se poderia controlar com exatidão a posição das fendas. Mesmo que insistíssemos que um padrão de interferência se formaria, tal padrão se deslocaria (para cima ou para baixo) a cada novo quantum (pois, segundo o princípio da incerteza aplicado ao anteparo, a posição das fendas seria diferente a cada novo quantum).

Assim, é como se esses padrões de interferência ficassem tremidos, borrando o resultado final que é visível na tela, após milhares de quanta passarem pelo sistema. Segundo os cálculos relativamente simples de Bohr, a incerteza na posição das fendas seria suficiente para borrar completamente o padrão de interferência. Ou seja, mesmo esta idéia de Einstein, de medir o momento (ou velocidade) do anteparo após a detecção do quantum, acabaria eliminando as franjas de interferência. Saberíamos as trajetórias, mas perderíamos as franjas ondulatórias. Exatamente como requerido pelo princípio de complementaridade do dinamarquês.

Bohr ganhou a batalha! E isso contribuiu muito para a aceitação da interpretação de Copenhague. Três anos depois, em 1930, no 6o Congresso de Solvay, um novo desafio foi lançado por Einstein (envolvendo o princípio de incerteza para energia e tempo), e Bohr, novamente, conseguiu uma resposta (desta vez utilizando a própria teoria da relatividade geral, formulada por Einstein)!

A essa altura, a atitude de Einstein, desafiadora da interpretação ortodoxa da teoria quântica, já era vista pela maioria dos físicos como uma limitação, um preconceito de um físico de mentalidade antiquada. O debate parecia encerrado. Porém, em 1935, Einstein lançaria seu desafio final (que veremos em breve)!

O relato feito acima pode ser encontrado com mais detalhes no livro de Bohr, Física Atômica e Conhecimento Humano, Ed. Contraponto, Rio de Janeiro, 1995, pgs. 53-65 (texto original de 1949). Já a figura abaixo, retratando um certo momento do debate de 1927 (segundo relato de Bohr, na p. 59 do livro supracitado), foi retirada do livro de HQ Suspended in Language, escrito por Jim Ottaviani e ilustrado por Leland Purvis (General Tektronics Labs). Einstein exclama “Deus não joga dados”, criticando o princípio de incerteza, ao que Bohr responde: “Você não acha que deveríamos ser cautelosos ao usamos a linguagem ordinária para atribuir propriedades a Deus?”

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Você é hipócrita?

Autor: Henrique Andrade   
Hipocrisia pode se resumir a falar mal de algo e gostar, ou até ser/fazer esse algo. Hipocrisia é você imitar ser algo que você não é. É dizer ter virtudes que você não tem. Se você é uma pessoa que finge, você é hipócrita. Um exemplo clássico do de ser hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto você realiza a mesma ação. E hipocrisia é o pior que o ser humano tem a oferecer, na minha babaca opinião. Me irrito de verdade quando percebo alguém sendo hipócrita. Até mesmo quando alguém que eu nem conheço vem me perguntar: “Tudo bom?“, porque eu sei que essa pessoa tá pouco se importando, apenas perguntou por educação ou para tentar encontrar assunto para uma conversa, mas essa é a pior forma de começar uma.
Outra coisa exageradamente hipócrita é a religião. Não é questão de você ser muçulmano, cristão ou protestante, se acredita ou não em deus. Mas há de concordar que padres que abusam de crianças é ridículo. E não é só isso, canso de ver pessoas que freqüentam religião X, se dizem totalmente religiosos mas vão contra todos os mandamentos da religião, desde não mentir até mesmo não trair. Você vai na igreja de manhã, reza e pensa se livrar dos pecados pagando o dízimo e mais tarde está falando mal de alguém, está mentindo e provavelmente até traindo.
Sobra hipocrisia para todo lado. Todos no mundo já foram hipócritas ao menos uma vez. Eu sou hipócrita. Você com certeza também é. Quer ver uma situação engraçada? Muitas vezes entro em orkut e vejo em perfis a frase: “[...] Inveja? ninguém merece!”, ou algo parecido. A pessoa acha mesmo que todos sentem inveja dela. Se repetem até acreditarem, mas a verdade é que essa pessoas muitas vezes é que invejam alguém. Ou em simples conversas as pessoas falam mal de fulano, que é invejosa e fofoqueira. Mas quem nunca falou mal de alguém? Você chama alguém de fofoqueiro como se nunca tivesse feito o mesmo? Hipócrita!
E agora chega a época da hipocrisia máxima. As eleições. É um mais santo que o outro. Ninguém nunca roubou, somente os “colegas” é que estão enganando o povo! A cara de pau é ilimitada e eu fico abismado como eles conseguem controlar a população com essa “política do pão e circo” e discursos ensaiados, que eu aposto, que nem foram eles que redigiram.
E ai eu vou tocar num assunto mais polêmico ainda: que é mais hipócrita, o homem ou a mulher?









visto em: http://mulhercomfritas.com/2010/voce-e-hipocrita/

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